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Tiroteio em Sinaloa: tropas mexicanas matam 19 supostos membros do cartel

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A violência aumentou em Sinaloa desde a prisão, em julho, do cofundador do cartel, Ismael Zambada, agora em julgamento nos EUA.

Os militares mexicanos mataram 19 supostos membros do cartel de Sinaloa, disse o Ministério da Defesa Nacional, depois de terem sido atacados no estado do noroeste.

Mais de 30 homens armados dispararam contra soldados na capital de Sinaloa, Culiacán, na segunda-feira, resultando em um tiroteio no qual os membros do cartel foram mortos, de acordo com um comunicado do ministério na terça-feira.

A violência intracartel intensificou-se após a detenção, em Julho, do cofundador do cartel de Sinaloa, Ismael “El Mayo” Zambada Garcia, que está agora a ser julgado nos Estados Unidos.

O ministério disse que se presume que os membros do cartel mortos na segunda-feira estejam ligados à facção de Zambada.

Um líder do cartel local foi preso durante o tiroteio e identificado pelas autoridades como Edwin Antonio “N”.

Os outros homens armados fugiram do local depois que as tropas responderam ao fogo. Foram apreendidos sete veículos e cerca de 30 armas de fogo, incluindo metralhadoras, munições, coletes e capacetes de estilo militar.

Em 25 de julho, os EUA anunciaram que prenderam Zambada, de 76 anos, e Joaquin Guzman Lopez, de 38, num aeroporto perto de El Paso, Texas. Este último é filho de Joaquín “El Chapo” Guzmán, outro cofundador do sindicato do narcotráfico.

Zambada acusou Guzman Lopez de sequestrá-lo e entregá-lo às autoridades dos EUA.

“El Chapo” cumpre pena de prisão perpétua nos EUA por tráfico de drogas desde 2019.

Em Setembro, Zambada declarou-se inocente de tráfico de drogas, homicídio e outras acusações num tribunal de Nova Iorque.

Guzman Lopez se declarou inocente de tráfico de drogas e outras acusações num tribunal federal de Chicago em julho.

A violência das gangues em Sinaloa se intensificou desde o início de setembro, com cerca de 200 pessoas mortas e mais de 300 consideradas desaparecidas, segundo dados oficiais.

A espiral de violência, grande parte dela ligada ao tráfico de drogas e gangues, resultou no assassinato de mais de 450 mil pessoas no México desde 2006.

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